28/11/2022

Quem tem filho com diabetes tipo 1 na escola sabe que é preciso garantir que seu filho esteja seguro e apoiado na escola. Uma forma de fazer isso é buscar entender se as pessoas ao redor dele compreendem um pouco sobre diabetes tipo 1.

Afinal, os colegas e professores podem não estar familiarizados com o tema, e isso pode atrapalhar a rotina escolar de seu filho ou até mesmo em um momento que ele precise da ajuda de outra pessoa.

Para ajudar você, selecionamos algumas dicas sobre como fazer uma apresentação sobre diabetes tipo 1 para crianças de forma didática e agradável. Confira a seguir!

Saiba como organizar uma apresentação sobre Diabetes tipo 1

Pergunte com antecedência ao professor ou coordenador pedagógico se você pode fazer uma apresentação à classe do seu filho sobre diabetes tipo 1.

Escolha com a escola a data e hora, local e formato ideal para a apresentação.

Decida se a criança com diabetes tipo 1 participará da apresentação ou se ela apenas irá assistir.

Discuta com seu filho quais tópicos gostariam de apresentar, dependendo da idade da criança, ele poderá ajudar a escolher tópicos específicos a serem discutidos.

Crie uma apresentação curta, entre 15 e 20 minutos, incluindo perguntas e respostas. Dessa forma, será mais fácil as crianças absorverem as informações apresentadas.

No início da apresentação, forneça fatos básicos e simples. Somente ofereça mais detalhes caso as crianças peçam e lembre-se de que muitas informações nem sempre ajudam.

Se possível, leve um kit diabetes para demonstrar os itens usados. Tente fazer uma demonstração em uma boneca, pois poderá chamar a atenção das crianças de forma divertida.

Prepare-se com antecedência para a sessão de perguntas e respostas, para evitar embaraços.

Confira alguns assuntos que podem ser abordados na apresentação:

  • O que é diabetes tipo 1
  • Como a pessoa desenvolve diabetes tipo 1
  • Como são o tratamento e os cuidados do diabetes tipo 1

Perguntas que podem ser feitas após:

  • O tratamento com injeções e picadas no dedo é dolorido?
  • O diabetes tipo 1 é uma doença contagiosa?
  • A pessoa pode morrer de diabetes tipo 1?
  • Por que é preciso testar o sangue com frequência?
  • O diabetes tipo 1 tem cura?
  • Quem tem diabetes tipo 1 não pode comer açúcar nunca?

É importante pensar antecipadamente nas respostas mais simples para dar às crianças. Dessa forma, o assunto será mais facilmente entendido e não será visto como algo complicado.

Compartilhe informações

Nesta apresentação, leve o máximo de informação para a escola, os colegas, pais de amigos e qualquer um envolvido nas atividades diárias da criança. Com certeza, compartilhar informações sobre a doença evita muitos problemas, especialmente com relação aos sintomas de hipoglicemia e os cuidados com ela, pois neste é preciso agir com rapidez.

Neste caso, todas as iniciativas dos pais valem a pena para ajudar a criança a sentir-se acolhida no ambiente escolar, esse é um assunto fundamental que precisa ser discutido e compartilhado com todos!

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A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, um órgão que fica logo atrás do estômago. Ela é responsável por controlar o nível de glicose no sangue. Sua função é transportar a glicose presente no sangue para o interior das células, para que ela possa ser usada como fonte de energia.

Esse processo começa após a ingestão de alimentos, quando o intestino decompõe os carboidratos dos alimentos em glicose. Essa glicose vai para a corrente sanguínea, o que faz o nível de açúcar no sangue aumentar.

O alto nível de açúcar no sangue estimula aglomerados de células especiais, chamadas células beta, no pâncreas, a liberar insulina. Quanto mais glicose você tem no sangue, mais insulina o pâncreas libera.

Essa insulina ajuda a transportar a glicose para as células, que a utilizam como fonte de energia. Qualquer açúcar extra é armazenado pelo nosso organismo, no fígado, músculos e células de gordura.

Depois que a glicose entra nas células, o nível de açúcar no sangue volta ao normal, o que cessa o estímulo para a produção de insulina.

Quando o nível de açúcar no sangue baixa ainda mais, um grupo diferente de células do pâncreas libera outro hormônio, chamado glucagon.

O glucagon faz o fígado e os músculos quebrarem o açúcar armazenado, conhecido como glicogênio, e liberá-lo na corrente sanguínea.

Neste fluxo, a insulina e o glucagon alternam sua liberação ao longo do dia para manter os níveis de açúcar estáveis no sangue.

Entenda a relação entre a insulina e o diabetes

Essa relação funciona bem quando você tem um pâncreas saudável, mas poderá surgir problemas se você tiver diabetes. Confira os dois tipos existentes de diabetes:

Diabetes tipo 1:  Pode afetar pessoas de todas as idades, embora seja mais comum em jovens e crianças. É uma doença metabólica crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar/glicose no sangue. Em geral, acontece porque a insulina, o hormônio que transporta a glicose do sangue para o interior das células, não é produzida pelo pâncreas, fazendo com que o açúcar vá acumulando no sangue ao invés de ser usado pelas células do corpo.

Diabetes tipo 2:  É mais comum em pessoas na quarta década de vida em diante, com sobrepeso e outras pessoas da família acometidas.

Resistência à insulina:  No diabetes tipo 2, o pâncreas produz e libera a insulina normalmente. As células do corpo é que não respondem adequadamente a ela. Então, o diabetes poderá dificultar para as células usarem a insulina, situação chamada de resistência à insulina.

Insulina como tratamento para diabetes

A boa notícia é que a introdução da insulina como tratamento para diabetes mudou a perspectiva das pessoas com essa doença. Atualmente, todas as pessoas com diabetes tipo 1 e algumas pessoas com diabetes tipo 2 usam insulina para manter os níveis de açúcar no sangue estáveis e prevenir complicações de saúde. Dessa forma, mesmo se você tem diabetes, com todos os cuidados necessários é possível ter uma vida completa e feliz.

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O que é diabetes tipo 1 (DM1)?

O diabetes se caracteriza pelos níveis altos de glicose (açúcar) no sangue. Isso ocorre porque o organismo das pessoas com diabetes não tem a capacidade de controlar a taxa de açúcar no sangue, conhecida como glicemia.

No caso do DM1, especificamente, o sistema imunológico (que normalmente combate infecções) ataca e destrói as células endócrinas do pâncreas, que são a parte do órgão que produz a insulina, segundo um mecanismo que a ciência ainda não conhece completamente.

Como resultado, o pâncreas não consegue mais produzir insulina. No entanto, sem insulina, a glicose não pode entrar em suas células e a glicose no sangue sobe acima dos níveis normais.

Por isso, pessoas com DM1 precisam tomar insulina todos os dias para manter o funcionamento do metabolismo.

É justamente essa a maior diferença em relação ao diabetes tipo 2, onde o organismo produz insulina, mas esta não consegue agir no organismo como precisaria, num quadro conhecido como resistência à insulina .

Quais são os sintomas comuns do diabetes tipo 1?

Os sintomas do diabetes tipo 1 podem se manifestar ao longo dos anos ou repentinamente. Em alguns casos, a criança ainda não apresenta sintomas de diabetes, mas a condição pode ser descoberta em exames de sangue ou urina, feitos por outro motivo.

Confira alguns sintomas que as pessoas com DM1 podem apresentar:

  • Necessidade de fazer muito xixi, também durante a noite;
  • Ter mais sede e beber mais líquido do que o habitual;
  • Sentir-se cansado com frequência;
  • Visão embaçada;
  • Fome repentina e extrema e
  • Começar a perder peso.

Como o diabetes tipo 1 é diagnosticado?

Em geral, o diabetes tipo 1 é diagnosticado com um exame de sangue que mede a quantidade de glicose no sangue em jejum, chamado glicemia de jejum.

Se o resultado do exame mostrar índices de açúcar elevados no sangue em duas ocasiões, indica que a pessoa tem diabetes.

Como o diabetes tipo 1 pode ser tratado?

O diabetes tipo 1 não tem cura, por isso, precisa de tratamento contínuo ao longo da vida. Por isso, os médicos costumam tratar o diabetes tipo 1 usando um plano de tratamento do diabetes.

Cada pessoa terá seu plano de cuidados, mas todos os planos têm as mesmas 4 partes básicas:

  • Tomar insulina por aplicações com seringas, ou por uma bomba de insulina;
  • Alimentar-se com uma dieta saudável e equilibrada;
  • Fazer o controle dos carboidratos ingeridos nas refeições;
  • Verificar os níveis de açúcar no sangue, conforme os horários definidos pelo médico, especificamente para o seu caso;
  • Fazer atividade física regularmente.

Como os pais podem ajudar os filhos com diabetes?

Organize os cuidados diários : ajude seu filho a colocar seu plano de cuidados em ação todos os dias. Desde a contagem de carboidratos, até o cálculo de doses de insulina e as injeções de glicose, há muito o que aprender no início.

Compartilhe as responsabilidades com seu filho : dependendo da idade do seu filho, eles serão capazes de assumir mais tarefas relacionadas aos cuidados com o diabetes.

Aprenda tudo o que puder sobre diabetes : quanto mais você souber sobre o diabetes tipo 1, mais confiante você se sentirá em ajudar seu filho no dia a dia e também poderá ensinar ele sobre o assunto.

Compartilhe seu conhecimento : busque dividir seus conhecimentos com pessoas importantes na vida de seu filho. Por exemplo, converse com os avós, tios, primos, amigos, professores, e babás. Com certeza, isso ajudará a construir uma comunidade de apoio para seu filho.

Incentive seu filho : lembre seu filho de que muitas crianças têm diabetes tipo 1 e também seguem um plano de cuidados. Caso o seu filho tenha dúvidas e preocupações que você não sabe como lidar ou responder, converse com o médico especialista ou outro profissional de saúde.


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O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que ocorre quando o pâncreas de uma pessoa para de produzir insulina, o hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue.

Em geral, se desenvolve quando as células beta pancreáticas produtoras de insulina são erroneamente destruídas pelo sistema imunológico do corpo.

A causa deste ataque ainda está sendo pesquisada, no entanto, os cientistas acreditam que a causa do diabetes Tipo 1 pode ter componentes genéticos e ambientais.

Quem pode ter diabetes tipo 1?

O diabetes tipo 1 afeta crianças e adultos, embora as pessoas possam ser diagnosticadas em qualquer idade.

Com um início tipicamente rápido, deve ser controlado com o uso de insulina, seja por injeção ou bomba de insulina.

A insulina não é uma cura

A principal função da insulina é controlar a quantidade de glicose no sangue após a alimentação, comandando a entrada de glicose nas células de todo o corpo.

Embora o tratamento com insulina seja capaz de manter o funcionamento do organismo praticamente normal, não é considerado uma cura.

Estatísticas sobre no Brasil e no mundo

Dados da Federação Internacional de Diabetes indicam que o número de pessoas com diabetes tipo 1 aumentou em 74 milhões, totalizando 537 milhões de adultos no mundo em 2021.

No Brasil, as estimativas mais recentes somam 16,8 milhões de pessoas com diabetes, cerca de 7% da população.

Sinais de alerta da doença

Os sinais de alerta geralmente aparecem de repente e podem incluir:

  • Sonolência ou letargia;
  • Sede extrema;
  • Micção frequente;
  • Odor frutado no hálito;
  • Aumento do apetite;
  • Respiração pesada ou difícil;
  • Perda de peso repentina e
  • Mudanças repentinas de visão.

Quais problemas de saúde pode ser causados?

Hiperglicemia : a glicose elevada no sangue precisa ser tratada e caso não seja, podem acontecer problemas de saúde. Da hiperglicemia decorrem as complicações crônicas do diabetes, que atingem os rins, olhos, coração e sistema circulatório e pés.

Hipoglicemia : quando os níveis de açúcar no sangue estão muito baixos, os sintomas podem incluir dor de cabeça, fraqueza, tremores, ansiedade e sudorese.

Cetoacidose diabética (CAD) : quando não há insulina suficiente no organismo para permitir que a glicose entre nas células, o corpo começa a quebrar a gordura em vez do açúcar, fazendo com que o sangue fique mais ácido do que o normal. Os sintomas podem incluir náuseas, vômitos, respiração rápida e, em casos graves, inconsciência. Esta condição grave precisa de tratamento imediato.

Problemas de desenvolvimento em crianças : algumas podem crescer mais lentamente ou iniciar a puberdade mais tarde do que o normal.

Quais as perspectivas para tratamentos ou cura?

Apesar de ser uma doença complicada e desafiadora, as opções de tratamento continuam a evoluir, permitindo que as pessoas tenham uma vida ativa e feliz.

Para isso, médicos e cientistas continuam conduzindo pesquisas para diminuir o impacto da doença na vida das pessoas até que uma possível cura seja alcançada.

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Diabetes afeta mais do que seu corpo. É normal sentir-se emocionalmente tenso – e é importante pedir ajuda.

Com diabetes, você fica de cabeça cheia.

Acompanhar seus níveis de açúcar no sangue, dosar a insulina, controlar as medicações, planejar suas refeições, manter-se ativo – é muito para pensar. Tudo isso pode deixar você emocionalmente esgotado e completamente sobrecarregado.

Esse é um quadro conhecido, chamado de esgotamento, ou estafa, pelo diabetes. E é por isso que é importante estar consciente das suas emoções enquanto você cuida do seu diabetes.

O que você está sentindo? Estressado? Bravo? Triste? Assustado? Tire um tempo para investigar suas emoções e procurar as pessoas próximas para falar honesta e abertamente sobre como você se sente.

Melhor ainda, encontre um profissional de saúde mental (um psicólogo ou um psiquiatra) para guiá-lo pelo terreno emocional em torno de sua doença e descubra maneiras de aliviar sua sobrecarga. Com diabetes, sentir-se fisicamente bem é metade da batalha. Sentir-se mental e emocionalmente bem é a outra metade.

É natural sentir raiva

Ela pode começar no momento do diagnóstico. Pode ir de “por que eu?”, até a raiva da sua doença mesmo. A raiva é uma parte importante de sua jornada para aceitar sua vida com diabetes. E, acredite, a raiva descontrolada pode ser prejudicial para você e para as pessoas ao seu redor – porque pode levar à depressão e ao estresse.

A chave para lidar com sua raiva começa com a capacidade de identificar o que está deixando você com raiva. É o medo? É a perda de controle? É raiva de si mesmo?

Ao perceber que está ficando com raiva, tente identificar sua causa-raiz – e depois trabalhe para vencê-la. Quando você sente raiva, há uma série de coisas que você pode fazer para curá-lo:

  • Respire
  • Respire mais fundo
  • Beba um copo de água
  • Sente-se
  • Incline-se para trás
  • Agite os braços, no ar
  • Procure silenciar suas emoções por um momento
  • Dê um passeio

Cuidado com a negação

Tal como acontece com praticamente todas as emoções que sente, quando você é diagnosticado com diabetes, a negação é uma reação natural. Todo mundo sente aquela sensação de “eu não” ou “eu não acredito nisso” ou “deve haver algum engano”.

Mas, em algum momento, você tem que aceitar o seu diagnóstico e agir porque, se continuar a negá-lo, você corre o risco de não fazer o necessário para combater a doença e se manter saudável.

Uma parte importante de evitar a negação é reconhecer como ela acontece dentro da sua cabeça – e como ela faz com que você venha a evitar os cuidados.

Se você se pegar dizendo ou pensando em qualquer uma das seguintes frases, você pode estar em negação:

  • “Um pedacinho só não vai mudar nada.”
  • “Esta ferida vai se curar sozinha.”
  • “Vou ao médico outro dia.”
  • “Não tenho tempo para fazer isso.”
  • “Meu diabetes não é sério.”

Todo mundo entra em negação de tempos em tempos, mas há coisas que você pode fazer para garantir que ela não dure tempo demais. Trabalhe com seu médico e equipe de saúde para fazer um plano e definir suas metas. Peça ajuda e preste contas a eles. E diga à sua família e amigos como eles podem ajudá-lo a manter seu plano de tratamento.

A depressão pode se aproximar de qualquer um

Às vezes, há uma tristeza ou um falta de energia que simplesmente não desaparece. Às vezes, você se sente sem esperança – e não tem ideia do que vem a seguir. Seja como for, a depressão pode ser difícil de detectar e pode prejudicar o seu autocuidado. Conhecer os sintomas da depressão é importante:

  • Perda de interesse ou prazer
  • Mudança nos padrões de sono
  • Acordar mais cedo que o normal
  • Mudança no apetite
  • Problemas de concentração
  • Perda de energia
  • Nervosismo
  • Culpa
  • Tristeza da manhã
  • Pensamento suicida
  • Distanciamento dos amigos e das atividades que você gosta de praticar
  • Piora do desempenho na escola ou no trabalho

Se você sentir que pode estar deprimido, converse com seu médico. Veja se faz sentido conversar com um psicólogo ou psiquiatra e pedir ajuda para superar a situação. Leva tempo para a depressão melhorar, mas uma vez que você tenha as ferramentas emocionais adequadas, você pode aprender a reconhecer os sintomas e agir rapidamente.

É um sinal de força pedir ajuda.

Adaptado de: https://diabetes.org/healthy-living/mental-health


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O que é pré-diabetes?

O pré-diabetes é uma condição de saúde grave em que os níveis de açúcar no sangue são mais altos que o normal, mas ainda não altos o suficiente para serem diagnosticados como diabetes tipo 2. Em nosso país, o desconhecimento sobre o pré-diabetes é grande. Considerando que para cada paciente diabético, existam pelos menos três pacientes em risco, a estimativa é de cerca de 40 milhões de brasileiros sejam pré-diabéticos. Mais preocupante ainda é o fato de que a maior parte deles não sabe que tem a condição. O pré-diabetes aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2, doenças cardíacas e derrame.

A boa notícia é que, se você tem pré-diabetes, adotar mudanças no estilo de vida ajuda a prevenir ou retardar o diabetes tipo 2, além de outros problemas graves de saúde.

O que causa o pré-diabetes?

A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que atua como uma chave para permitir que o açúcar no sangue entre nas células para uso como energia. Se você tem pré-diabetes, as células do seu corpo não respondem normalmente à insulina. Seu pâncreas produz mais insulina para tentar fazer com que as células respondam. Eventualmente, seu pâncreas não conseguirá acompanhar e seu açúcar no sangue vai aumentar, preparando o terreno para o pré-diabetes – e o diabetes tipo 2 no futuro.

Sinais e sintomas

Você pode ter pré-diabetes por anos, mas não ter sintomas claros, por isso muitas vezes o pré-diabetes não é detectado, até que complicações de saúde graves apareçam. É importante conversar com seu médico sobre o teste de açúcar no sangue se você tiver algum dos fatores de risco para pré-diabetes, que incluem:

  • Estar acima do peso
  • Ter 45 anos ou mais
  • Ter um pai, irmão ou irmã com diabetes tipo 2
  • Ser fisicamente ativo menos de 3 vezes por semana
  • Já teve diabetes gestacional (diabetes durante a gravidez) ou deu à luz um bebê que pesava mais de 4 quilos
  • Ter síndrome dos ovários policísticos

Teste simples de açúcar no sangue

Você pode fazer um teste simples de açúcar no sangue para descobrir se tem pré-diabetes. Pergunte ao seu médico se você deve ser testado.

Prevenção do diabetes tipo 2

Se você tem pré-diabetes e está acima do peso, perder um pouco de peso e praticar atividade física regularmente pode diminuir o risco de desenvolver diabetes tipo 2. Uma pequena perda de peso significa cerca de 5% a 7% do seu peso corporal, ou seja 3 a 5 quilos para uma pessoa de 70 kg. Atividade física regular significa fazer pelo menos 150 minutos por semana de caminhada rápida ou atividade similar. São apenas 30 minutos por dia, cinco dias por semana.

Adotar um programa de mudança de estilo de vida pode ajudá-lo a fazer essas mudanças e persistir com elas. Esse plano deve incluir:

  • Trabalhar com seu médico, ou equipe de saúde, para fazer mudanças de estilo de vida realistas e duradouras
  • Descobrir como ter uma alimentação saudável e adicionar mais atividade física ao seu dia
  • Descobrir como gerenciar o estresse, manter-se motivado e resolver problemas que podem retardar seu progresso
  • Obter apoio de pessoas com objetivos e desafios semelhantes

O melhor momento para prevenir o diabetes tipo 2 é agora!

Adaptado de: https://www.cdc.gov/diabetes/prevent-type-2/index.html

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