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1. O que é um AVC?

AVC é uma sigla que significa Acidente Vascular Cerebral. O AVC, também conhecido como derrame, ocorre quando o fluxo sanguíneo para o cérebro é interrompido.

Então, quando ocorre um derrame, as células cerebrais na área afetada começam a morrer porque não recebem mais o oxigênio e os nutrientes de que precisam para sobreviver e funcionar.

2. Quais são os tipos de AVC?

Um AVC pode ocorrer de duas formas. Em um acidente vascular cerebral isquêmico, um coágulo sanguíneo bloqueia ou obstrui uma artéria no cérebro. Cerca de 80% de todos os AVCs são isquêmicos. Em um acidente vascular cerebral hemorrágico, um vaso sanguíneo no cérebro se rompe e sangra no cérebro. Cerca de 20% dos acidentes vasculares cerebrais são hemorrágicos.

3. Quais são os sintomas do AVC?

Os sintomas de AVC têm início súbito:

  • Confusão repentina ou dificuldade para falar ou entender
  • Dormência repentina ou fraqueza do rosto, braço ou perna – especialmente em um lado do corpo
  • Dificuldade repentina para enxergar em um ou ambos os olhos
  • Dor de cabeça intensa e repentina, que pode se acompanhar de vômitos ou sonolência, sem causa conhecida
  • Súbita dificuldade para andar, tontura, perda de equilíbrio ou coordenação.

4. Por que algumas vítimas não conseguem identificar os sintomas do AVC?

Quando a própria pessoa é acometida, é comum ela não perceber seus próprios sintomas corretamente, afinal a confusão mental é um sintoma comum. Para alguém que está próximo, um paciente com AVC pode estar inconsciente ou confuso.

A melhor chance de uma vítima de derrame é se alguém ao seu redor reconhecer o derrame e agir rapidamente.

5. O que fazer se estiver próximo de alguém que pode estar tendo um AVC?

As pessoas próximas devem conhecer os sinais e agir a tempo. Se você acha que alguém está tendo um derrame – se perder a capacidade de falar, ou mover um braço ou perna de um lado, ou experimentar paralisia facial de um lado – procure ajuda médica imediatamente. O AVC é uma emergência médica. O tratamento imediato pode salvar a vida de alguém e aumentar suas chances de reabilitação e recuperação bem-sucedidas.

6. Por que há uma necessidade de agir rápido?

Os acidentes vasculares cerebrais isquêmicos, que são os mais comuns, podem ser tratados com uma droga chamada t-PA, que dissolve os coágulos que obstruem as artérias.

A janela de tempo para usar t-PA para tratar pacientes com AVC é de 3 horas, mas para serem avaliados e receberem tratamento, os pacientes precisam chegar ao hospital em até 60 minutos.

Uma pesquisa médica indicou que pacientes com AVC que receberam t-PA dentro de 3 horas após o início dos sintomas tinham pelo menos 30% mais chances de se recuperar com pouca ou nenhuma incapacidade após 90 dias, do que os pacientes do placebo.

7. Quais são os fatores de risco para AVC?

Existem algumas medidas que você pode tomar para prevenir o AVC. A hipertensão arterial aumenta o risco de acidente vascular cerebral de quatro a seis vezes. A doença cardíaca, especialmente uma condição conhecida como fibrilação atrial ou FA, pode dobrar o risco de AVC. Seu risco também é maior se você fuma, tem diabetes, colesterol alto, anemia falciforme ou histórico familiar de derrame.

8. O que você pode fazer para reduzir o risco de AVC?

Para reduzir o risco de derrame, controle sua pressão arterial, seu nível de colesterol, pare de fumar, faça exercícios regularmente e converse com seu médico para saber se você deve tomar um medicamento para reduzir a coagulação do sangue.


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Como diferenciar a depressão da tristeza? A tristeza é uma emoção que faz parte da vida. Vez ou outra, todas as pessoas sentem tristeza em certos momentos. Você pode ficar triste em maior ou menor grau. Essa é uma reação natural a problemas emocionais ou dor. Mas, como acontece com outras emoções, a tristeza é temporária e desaparece com o passar do tempo.

Já a depressão é uma doença mental de longo prazo. Ela impacta muitas áreas da vida: relacionamentos sociais, trabalho e outras áreas importantes do funcionamento da pessoa. Se os sintomas da depressão não forem tratados, podem durar muito tempo.

Quando você está muito triste, às vezes pode parecer que a tristeza toma conta de você por inteiro. Mas, mesmo nessa situação, você pode encontrar momentos em que consiga ser consolado ou, até mesmo sorrir.

A depressão é diferente disso. O que você sente afeta todos os aspectos de sua vida. Pode ser difícil, ou até impossível, encontrar prazer em qualquer coisa (mesmo em atividades ou pessoas de que você costumava gostar).

A depressão é uma doença mental, não uma emoção. Seus sintomas podem incluir:

  • sentimentos constantes de tristeza
  • irritabilidade
  • fadiga
  • mudanças nos padrões de sono ou alimentação
  • dificuldade de concentração
  • perda de interesse e entusiasmo por coisas que antes davam prazer
  • sentimentos de culpa profunda e injustificada
  • sintomas físicos, como dores de cabeça ou dores no corpo que não têm uma causa específica
  • sentimentos de inutilidade
  • pensamentos constantes sobre a morte
  • pensamentos ou ações suicidas

Você até pode apresentar alguns desses sintomas, caso esteja triste, mas eles não devem durar mais de duas semanas. E, é claro, pensamentos suicidas são um sinal de depressão, não de tristeza.

Fatores de risco

Como a depressão pode ocorrer em homens e mulheres de qualquer idade, de todas as raças e de qualquer classe social, na prática, pode ser difícil estabelecer essa diferença

Uma informação que ajuda a diferenciar uma tristeza passageira de um episódio não diagnosticado de depressão é observar a presença de fatores de risco.

Tenha em mente, porém, que ter um ou mais fatores de risco não significa que a pessoa ficará deprimida.

Os fatores de risco incluem:

  • trauma da infância ou adolescência
  • incapacidade de lidar com um evento de vida devastador, como a morte de um filho ou cônjuge, ou qualquer situação que cause níveis extremos de dor
  • baixa autoestima
  • história familiar de doença mental, incluindo transtorno bipolar ou depressão
  • história de abuso de drogas e álcool
  • falta de aceitação da família ou da comunidade para se identificar como lésbica, gay, bissexual ou transgênero
  • problemas para se ajustar a uma condição médica, como câncer, derrame, dor crônica ou doença cardíaca
  • problemas para se ajustar às mudanças corporais devido a lesões catastróficas, como perda de membros ou paralisia
  • história de transtornos mentais anteriores, incluindo anorexia, bulimia, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) ou transtorno de ansiedade
  • falta de um sistema de apoio, como amigos, família ou colegas de trabalho

A depressão também pode ser um efeito colateral de alguns medicamentos, como bloqueadores beta, corticosteróides, medicamentos hormonais, estatinas etc. Se você está preocupado que um medicamento que está tomando esteja afetando seu humor, converse com seu médico.

Quando você deve procurar ajuda?

Fale com o seu médico se sentir tristeza por mais de duas semanas.

E procure ajuda médica imediata se estiver tendo pensamentos suicidas:

Observe se o seu sentimento interfere na sua capacidade de funcionar, participar da vida ou ter prazer.

Fale com um médico, um profissional de saúde mental (como um terapeuta), um líder espiritual (um padre, pastor, ministro, rabino etc.) ou outra pessoa de confiança. Esse pode ser um primeiro passo importante para a sua recuperação.

O que fazer

Quando você está triste, algumas pequenas mudanças na rotina podem ajudar:

  1. Relacione-se com outras pessoas – dê um telefonema, faça uma aula de ioga ou participe de um clube de corrida, círculo de tricô ou outro grupo de seu interesse.
  2. Reserve um tempo todos os dias para uma atividade que você goste – assista a programas de televisão, filmes engraçados ou leia um livro alegre.
  3. Pratique atividades físicas
  4. Se você gosta de animais, passe um tempo todos os dias com seu pet .
  5. Não se automedique, nem tente resolver o que está sentindo através do uso de drogas ou álcool .
  6. Trate-se gentilmente comendo de forma saudável e tentando dormir o suficiente . Se você tiver problemas para dormir, tente meditar ou tomar um banho quente antes de dormir.
  7. Simplifique sua vida da melhor maneira possível .
  8. Mudanças no estilo de vida também podem ajudá-lo a se sentir melhor.

Se você está passando por uma fase mais triste, mudar o que for possível na vida, de forma proativa e corajosa, pode ajudar. Você também pode procurar ajuda de um médico ou de um profissional de saúde mental, se achar que conversar, ou usar uma medicação, poderá ajudar.

A depressão pode ser tratada. Mas mudanças simples no estilo de vida às vezes não são suficientes para ajudá-lo a se recuperar. Você provavelmente precisará fazer terapia. Você também pode tomar remédios para ajudar a tratar seus sintomas.

Permita-se buscar a ajuda de que precisa. Se você sente que não consegue dar o próximo passo, procure alguém que possa dar esse passo com você.

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Existem muitos tipos de artrite. A osteoartrite, também conhecida como artrose, é um tipo que se desenvolve nas articulações por causa do uso excessivo. Outro tipo é a artrite reumatoide (AR), uma doença autoimune na qual o sistema imunológico ataca as articulações.

Felizmente, muitos alimentos podem aliviar a inflamação e, com isso, ajudar a controlar os sintomas articulares associados à artrite.

Pensando nisso, preparamos essa lista com 10 dos melhores alimentos que devem estar no seu prato, se você tiver artrite.

1. Peixes gordurosos

Peixes gordurosos, como salmão, cavala, sardinha e truta, são ricos em ácidos graxos ômega-3, que demonstraram ter potentes efeitos anti-inflamatórios, contribuindo para uma menor atividade da doença, bem como menor intensidade de sintomas (dor nas articulações, rigidez matinal e número de articulações dolorosas).

Além disso, o peixe é uma boa fonte de vitamina D. E sabemos que a AR pode estar associada a baixos níveis de vitamina D, o que contribui para os sintomas.

A Arthritis Foundation recomenda incluir uma porção de 80 a 150 gramas de peixe (um filé a um filé e meio), de duas a quatro vezes por semana.

2. Alho

A suplementação da dieta com alho demonstrou ter um efeito anti-inflamatório que pode ajudar a diminuir os sintomas da artrite, com redução dos marcadores sanguíneos, diminuição na dor nas articulações e na atividade da doença. Com isso, foi observado um alívio dos sintomas de dor e inflamação articular.

Você pode adicionar o alho inteiro à sua dieta, mas há menos pesquisas sobre a eficácia de comer alho do que tomar suplementos de alho para controlar os sintomas da artrite.

3. Gengibre

Além de adicionar sabor a chás, sopas e doces, o gengibre também pode ajudar a aliviar os sintomas da artrite.

No entanto, os estudos que evidenciam o benefício do gengibre para os sintomas da artrite em geral consideram o uso de suplementos de gengibre, e não do alimento em si.

Muitos estudos mostraram que a suplementação com gengibre reduziu a inflamação e a dor entre os indivíduos que tomaram os suplementos de gengibre. Possivelmente isso acontece porque esse alimento inibe certas proteínas que podem acionar o sistema imunológico para reagir em doenças inflamatórias.

4. Brócolis

Não é nenhum segredo que vegetais crucíferos, como o brócolis e a couve de bruxelas, são muito saudáveis. A boa nova é que eles podem até estar associados à redução da inflamação.

O benefício pode estar num componente natural desses vegetais, conhecido como glucosinolato, que pode ter um efeito anti-inflamatório.

Um estudo com mais de 1000 pacientes demonstrou que a ingesta de crucíferos estava associada com redução de marcadores de atividade inflamatória.

5. Nozes

As nozes são ricas em nutrientes e compostos que podem ajudar a reduzir a inflamação associada à articulação doente.

As nozes também são particularmente ricas em ácido alfa-linolênico, um tipo de ácido graxo ômega-3, encontrado principalmente em alimentos vegetais. Os efeitos anti-inflamatórios desse ácido graxo, porém, ainda precisam ser melhor estudados. Portanto, mais estudos são necessários para entender os efeitos potenciais das nozes.

6. Frutas vermelhas

Uma porção de frutas vermelhas (morangos, framboesas, amoras etc.) tem grande quantidade de antioxidantes, vitaminas e minerais, o que pode ser parcialmente responsável por sua capacidade única de diminuir a inflamação.

Já existem estudos associando o morango e o mirtilo ( blueberry ) à melhora da inflamação, com redução de marcadores laboratoriais, melhora da dor e da rigidez articular e do desempenho da marcha.

E, claro, além desses impressionantes benefícios para a saúde, há uma grande variedade de frutas vermelhas, que podem também ajudar você a satisfazer o seu desejo por doces, enquanto consome nutrientes importantes para combater a artrite.

7. Espinafre

Vegetais folhosos como o espinafre são cheios de nutrientes e alguns de seus componentes podem ajudar a diminuir a inflamação causada pela artrite.

O espinafre, em particular, contém antioxidantes e compostos que podem aliviar a inflamação e ajudar a combater doenças. Além disso, é especialmente rico no antioxidante kaempferol, que demonstrou diminuir os efeitos dos agentes inflamatórios associados à artrite reumatóide e osteoartrite em estudos com cobaias.

No entanto, mais pesquisas são necessárias para estudar os efeitos do espinafre e seus componentes em humanos com artrite.

8. Uvas

As uvas são ricas em nutrientes, antioxidantes e possuem propriedades anti-inflamatórias.

Produtos de uva podem reduzir significativamente os níveis de marcadores de atividade inflamatória, além de conter compostos que demonstraram ser benéficos no tratamento da artrite, incluindo o resveratrol, um antioxidante da casca das uvas.

Vários estudos com animais mostraram que certos compostos encontrados nas uvas podem reduzir a inflamação e retardar a progressão de certos tipos de artrite. Mas mais pesquisas em humanos são necessárias para determinar como esses resultados podem se traduzir em efeitos clínicos para pessoas com artrite.

9. Azeite

Conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias, o azeite pode ter um efeito favorável nos sintomas da artrite.

Por exemplo, algumas pesquisas sugerem que certos compostos encontrados no azeite de oliva podem promover a autofagia, um processo que ajuda a eliminar as células danificadas do corpo, o que pode ser benéfico para a artrite.

Além disso, padrões de dieta ricos em azeite, como a dieta mediterrânea, demonstraram reduzir a dor e melhorar a função física de pessoas com artrite reumatóide.

Embora sejam necessárias mais pesquisas sobre os efeitos do azeite na artrite, adicionar azeite e outras gorduras saudáveis à sua dieta pode beneficiar sua saúde e reduzir os sintomas da artrite.

10. Suco de cereja

O suco de cereja ácida é uma bebida cada vez mais popular, derivada do fruto da árvore Prunus cerasus, que oferece uma ampla gama de nutrientes e benefícios para a saúde e pode até ajudar a reduzir os sintomas da artrite, pois há estudos que sugerem redução dos marcadores laboratoriais de atividade inflamatória, bem como melhora da mobilidade, da dor e da qualidade de vida.

Em combinação com uma dieta saudável e outros alimentos que combatem a artrite, uma porção de suco de cereja sem açúcar por dia pode ajudar a diminuir alguns dos sintomas da artrite.

Em resumo, a dieta pode desempenhar um papel importante na gravidade e nos sintomas da artrite. Felizmente, vários alimentos com componentes poderosos podem aliviar a inflamação e a artrite, promovendo a saúde geral. Juntamente com os tratamentos convencionais, ter uma dieta nutritiva e balanceada, com alguns dos alimentos acima, pode ajudar a reduzir os sintomas da artrite.


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A artrite reumatóide, ou AR, é uma doença inflamatória e autoimune. Isso significa que, quando você tem a doença, seu sistema imunológico ataca células saudáveis do seu corpo por engano, o que causa inflamação nas partes afetadas do corpo, que incham e doem.

A artrite ataca principalmente as articulações, geralmente muitas ao mesmo tempo. O mais típico é afetar as articulações das mãos, punhos e joelhos.

Quando uma articulação tem artrite, seu revestimento fica inflamado, o que causa danos aos tecidos articulares. Esse dano pode causar dor crônica, instabilidade (frouxidão ou até mesmo falta de equilíbrio, dependendo da articulação) e deformidades.

A artrite também pode afetar outros tecidos do corpo e causar problemas em órgãos como pulmões, coração e olhos.

E quais são os sinais e sintomas da artrite?

Com a artrite, há momentos de piora dos sintomas, que são conhecidos como surtos. E há outros momentos, em que os sintomas melhoram, chamados de períodos de remissão. Quando a artrite apresenta sintomas, encontramos normalmente:

  • Dor e rigidez em mais de uma articulação
  • Sensibilidade e inchaço em mais de uma articulação
  • Os mesmos sintomas estão presentes em ambos os lados do corpo; por exemplo, se a AR está presente numa das mãos, está também na outra
  • Perda de peso
  • Febre
  • Fraqueza, fadiga ou cansaço

O que causa a artrite?

A artrite é uma doença autoimune. Isso quer dizer que ela é o resultado de uma resposta do sistema imunológico, em que este ataca suas células saudáveis do próprio corpo da pessoa. As causas específicas ainda são desconhecidas, mas alguns fatores podem aumentar o risco de desenvolver a doença.

Quais são os fatores de risco para artrite?

Os pesquisadores estudaram uma série de fatores genéticos e ambientais para determinar se eles alteram o risco de uma pessoa desenvolver AR.

Idade – a artrite pode começar em qualquer idade, mas a chance é maior, quanto mais velha for a pessoa. A época mais comum para o início da AR é na faixa dos sessenta anos.

Sexo – a artrite reumatóide é de duas a três vezes mais comum em mulheres do que em homens.

Genética – uma parte importante do nosso sistema imunológico é controlada por um conjunto de gens, chamado de HLA classe II. Pessoas nascidas com alguns genes específicos no HLA classe II são mais propensas a ter artrite, e também a ter formas mais graves da doença. Se as pessoas com esses genes são expostas a fatores ambientais, como fumo ou obesidade, o risco é ainda maior.

Fumar. Vários estudos mostram que o fumo aumenta o risco de uma pessoa desenvolver artrite e pode piorar a doença.

Histórico obstétrico – mulheres que nunca deram à luz podem estar em maior risco de desenvolver artrite.

Exposições no início da vida. Por exemplo, crianças cujas mães fumam têm o dobro do risco de desenvolver artrite quando adultos.

Obesidade. Ser obeso pode aumentar o risco de desenvolver artrite, e, quanto mais obesa uma pessoa for, maior é o risco de desenvolver artrite.

Ao contrário dos fatores de risco acima, que podem aumentar o risco de desenvolver AR, pelo menos uma característica pode diminuir o risco de desenvolver AR. É a amamentação: mulheres que amamentaram seus bebês têm um risco menor de desenvolver AR.

Como a artrite é diagnosticada?

O diagnóstico da artrite pode ser feitopor meio de um histórico de sintomas e de um exame físico completo. Além disso, o médico, normalmente um reumatologista,poderá solicitar raios-X e exames laboratoriais.

Quanto mais cedo se diagnosticar a artrite, melhor. Quando o diagnóstico acontece dentro de 6 meses após o início dos sintomas, é possível iniciar o tratamento para retardar ou interromper a progressão da doença.

Qual o tratamento da artrite?

A artrite pode ser controlada de forma eficaz com medicamentos e autocuidado. O tratamento para artrite geralmente inclui o uso de medicamentos que retardam a doença e previnem a deformidade articular, chamados antirreumáticos ou de medicamentos modificadores de resposta biológica.

Além dos medicamentos, as pessoas podem controlar a artrite com o autocuidado, isto é, rotinas que comprovadamente reduzem a dor e a incapacidade (permitindo que realizem as atividades importantes para elas), bem como retardam a progressão da doença:

  • Aprender sobre a doença
  • Manter-se ativo, praticando no mínimo 150 minutos de atividade física moderada por semana
  • Controlar o peso
  • Parar de fumar
  • Consultar-se com o médico regularmente
  • Cuidar das articulações (também conhecidas como “juntas”), evitando movimentos no trabalho ou no esporte que possam prejudicar as articulações.
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Artrite e artrose são palavras parecidas. São também condições clínicas semelhantes. Ambas afetam seus ossos, articulações e ligamentos. Elas têm também sintomas em comum, como rigidez e dor nas articulações. Ainda assim, são doenças diferentes, e é importante conhecer a diferença entre as duas.

Artrite é uma palavra com significado muito abrangente. Ela descreve várias situações em que ocorre uma inflamação nas articulações. Em algumas dessas situações, a inflamação pode afetar outros órgãos, como a pele, músculos, olhos e coração. Exemplos incluem osteoartrite (OA), artrite reumatóide (AR) e gota.

Artrose é outro nome para OA, um tipo de artrite. É o tipo mais comum de artrite, de acordo com os estudiosos. É causada pelo desgaste normal das articulações e da cartilagem.

A cartilagem é o tecido escorregadio que cobre as extremidades dos ossos e ajuda as articulações a se moverem. Com o tempo, sua cartilagem pode se deteriorar e até desaparecer completamente. Isso resulta em contato osso a osso nas articulações, causando dor, rigidez e, às vezes, inchaço.

A artrose pode afetar qualquer articulação do seu corpo. É mais provável que afete as articulações das mãos, pescoço, joelhos e quadris. Seu risco de desenvolvê-lo aumenta com a idade.

Quais são os sintomas da artrite, incluindo a artrose?

Os sintomas da artrite variam conforme o tipo de artrite. Dor nas articulações e rigidez são os mais comuns. Outros sintomas comuns de artrite são:

  • inchaço nas articulações
  • vermelhidão da pele ao redor das articulações afetadas
  • limitação de movimento reduzida nas articulações afetadas

Já os sintomas mais comuns da artrose (OA), em particular, incluem:

  • dor nas articulações
  • rigidez articular
  • sensibilidade ao redor das articulações afetadas
  • flexibilidade reduzida nas articulações afetadas
  • sensação de ralar ou esfregar osso a osso
  • esporões ósseos ou pequenos pedaços de crescimento ósseo extra que podem se desenvolver em torno das articulações afetadas

Quais são os fatores de risco para artrite, incluindo artrose?

Seu risco de desenvolver artrose, bem como alguns outros tipos de artrite, pode ser afetado por:

  • Idade: Artrose e muitos outros tipos de artrite são mais comuns em pessoas idosas. Sexo : As mulheres são mais propensas a desenvolver artrose, assim como a AR. Os homens são mais propensos a desenvolver gota.
  • Peso: o peso extra coloca mais pressão nas articulações. Isso aumenta o risco de danos nas articulações e artrose. Estar acima do peso também aumenta o risco de alguns outros tipos de artrite.
  • Lesões : Acidentes e infecções podem danificar as articulações, aumentando o risco de artrose. Também pode aumentar suas chances de desenvolver alguns outros tipos de artrite.
  • Deformidades articulares: Cartilagem malformada e articulações irregulares aumentam o risco de artrose.
  • Ocupação: O trabalho que exige muito estresse nas articulações pode aumentar o risco de artrose.
  • Genes: é mais provável que você desenvolva artrose se tiver um histórico familiar da doença. Seus genes também afetam suas chances de desenvolver outros tipos de artrite, como a AR.

Como a artrose e outros tipos de artrite são tratados?

Os tratamentos podem incluir:

  • Medicação: anti-inflamatórios não esteróides e analgésicos comuns.
  • Fisioterapia: exercícios para ajudá-lo a fortalecer e estabilizar suas articulações e recuperar ou manter sua amplitude de movimento.
  • Terapia ocupacional: estratégias para ajustar seu ambiente de trabalho ou hábitos para ajudar a gerenciar sua condição.
  • Órteses: talas ou palmilhas que ajudam a aliviar o estresse e a pressão nas articulações danificadas.
  • Cirurgia: limpeza, substituição ou fusão das articulações danificadas. Na maioria dos casos, seu médico irá incentivá-lo a tentar tratamentos menos invasivos antes de recomendar a cirurgia.

Converse com seu médico sobre suas opções de medicamentos, fisioterapia e outros tratamentos. Na maioria dos casos, é possível levar uma vida normal e saudável mesmo tendo artrite (em suas muitas formas), especialmente se você tiver o diagnóstico precoce, se seguir corretamente a prescrição de medicamentos e tiver uma boa rotina de cuidados com a saúde.

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